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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cloud Atlas - A Viagem


A Viagem é com certeza um filme para se assistir sozinho, e não acredito que vá ter boa bilheteria no Brasil. É um filme que se você for assistir com família vai ouvir perguntas e reclamações o filme inteiro, é um dos filmes mais complicados que eu já vi. Três horas contando seis historias diferentes,interligadas por gerações da família  O principal problema é que devido ao excesso de informação acaba se restringindo o publico, o filme não segue uma linha do tempo com fatos recorrentes e os explica, ele começa com o final de todas as historias e as conta do começo alternando todas ao longo do filme ,logo avançando no tempo (volta ao começo) e terminando a historia de cada personagem, temos um passado na época de navio negreiros quando um jovem escreve a sinfonia de Cloud Atlas o sexteto, porem estranhamente temos um futuro com indígenas ,guerreiros canibais e naves marítimas invisíveis. É completamente possível distinguir cada historia,o problema é que cada ator interpretou no minimo seis personagens ao longo do filme, tendo cada personagem jovem e logo depois idoso. E nessa historia Tom Hanks e Halle Berry acabam cada um com 8 imagens diferentes no filme. Não tinha como uma direção ser fácil nessa situação  ainda com três diretores diferentes ,não se tem uma visão fixa a historia, se alternam em trama sem conteúdo seguidos de cenas de drama.
 Mas é claro que o filme teve muitos pontos positivos ,considerando que o projeto ficou 4 anos parado e ainda foi uma produção independente, o elenco é excelente  nem sempre elenco famoso é bom, mas nesse caso o elenco garantiu todas as boas atuações de todos os personagens. A grande maioria já são rostos conhecidos como Jim Broadbent , Hugo Weaving que até interpreta uma mulher ,Jim Sturgess e Ben Wishaw. Um elenco desse não é barato,sem citar Tom Hanks.
 Não se tem uma trilha sonora relevante no filme, musicas aparentes só vemos mesmos nos momentos em que se toca partes do sexteto de Cloud Atlas no piano.
 Uma das coisas mais impressionantes são os efeitos visuais, que até o momento não descobri se algumas partes são filmadas ou computação.  Explosões  ferimentos e todo o tipo de material futurista não dá aquela nítida sensação de impossível de existir, e combinado com isso temos a maquiagem que também não decepcionou, todos os personagens interpretados deixam o ator irreconhecível , mas você percebe nitidamente que são pessoas diferentes sem parecer artificial como é feito propositalmente em O Hobbit. Na verdade só percebi que um ator fazia dois personagens ao final do filme.
 E para constar, não existe sentido nessa adaptação de titulo brasileira , se o titulo original é Cloud Atlas seria mais obvio traduzir com "Nuvem Atlas" ,porque é o nome da sinfonia composta no filme, e nele não existe nenhum tipo de viagem.

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