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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gravidade

Faça um favor à você mesmo e assista quantas vezes puder.


A publicidade de "Gravidade", do diretor Alfonso Cuarón, se fez basicamente de famosos elogiando-o. Está na lista dos melhores filmes de 2013 de Quentin Tarantino (ao lado de "É o Fim") e absolutamente todo mundo tem falado de quão surpreendente ele é. Para James Cameron, o visual do longa é melhor do que o de "Avatar" e Neil deGrasse Tyson chegou  dizer que a realidade ali - provou que tudo no filme pode acontecer - é um dos pontos diferenciais de tudo. E eis que chegou a minha humilde vez de dizer o quê diabos penso do filme e a única coisa que posso falar é : saí do cinema com as pernas bambas. E não estou brincando.
Ryan Stone (vivida de forma majestosa pela lindíssima Sandra Bullock) é uma doutora que, pela primeira vez, vai ao espaço. À contraponto, Matthew Kowalsky (o canastrão do George Clooney) está em sua última missão. Risada pra cá, risada pra lá, todo mundo feliz e alucinado com a beleza do espaço até que, de absoluta surpresa, destroços de um satélite os atingem à centenas de quilômetros por hora. Ryan está a deriva no espaço. E se você sabe qualquer coisa sobre como realmente é o espaço, aposto que deve saber o quão agoniante é a ideia de se ficar sozinho, à milhas e milhas de distância de qualquer um, com o oxigênio contado e apenas os seus pensamentos como companhia enquanto gira infinitamente no Universo. E também aposto que você não quer isso. Nem Ryan.
Poderia dizer que "Gravidade" é um suspense psicológico sobre sobrevivência, pois isso encaixaria perfeitamente. Mas, acima de tudo, consigo enxerga-lo como um drama. Um dos bons. E não só pelos momentos emocionantes, mas pelo fato de nos enxergarmos na história e vermos o quão importante é apenas poder pisar no chão (depois do filme, chegar em casa e deitar na cama chega a ser aliviante). Nós temos a visão da Dra. Ryan Stone (às vezes, literalmente) e ela tem a nossa - por ser sua primeira vez no espaço, ainda é inexperiente, como todos nós seríamos. Além de ser um filme que consegue transparecer calma (a Terra vista de cima é extremamente bonita) e ação desenfreada.

Sobre o visual, não preciso falar muita coisa. Oscar ,na certa, de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia e Melhor Montagem. Usando muitíssimos planos sequência, onde não há cortes e a câmera vai seguindo à todos, a história chega a ser melhor contada. O primeiro corte ocorre, mais ou menos, aos 15 minutos de filme para se ter ideia. Se não for depois. E em alguns momentos eles são tão raros que, quando um aparece, já se espera alguma coisa importante vindo por aí. E mesmo que essas coisas demorem, elas vêm. E quando a parte da ação chega, se segure na cadeira. Sério, se segure, porquê é o melhor 3D que já tive a oportunidade de ver (isso porquê fui num terrível cinema). Imagina em iMAX?
As únicas coisas que me incomodaram foram a trilha sonora em alguns momentos - o quê não tira em nada a qualidade imensa dela - e o fato de, em poucos momentos, as coisas parecerem meio exageradas pro lado da Dra.. Mas nada deixa o filme pior. Pelo contrário, ressalta as outras qualidades do filme. Que são muitas. Pode parecer que estou no calor da emoção, e estou, mas "Gravidade" é um clássico. E eu estou muito orgulhoso de mim mesmo de ter visto o melhor filme de ficção científica que minha geração terá a oportunidade de assistir nos cinemas.

domingo, 13 de outubro de 2013

É o Fim

Agora eu entendo o Quentin Tarantino.


"É o Fim" parece daqueles filmes que deveriam ir direto pra home video (DVD, Blu-Ray), ou então serem baixados da internet para se ver numa noite com os amigos, quando não se tem mais nada para fazer. Todavia, porém e entretanto, o longa dirigido por Seth Rogen e Evan Goldberg foge às aparências, sendo - em minha humilde opinião - uma das melhores comédias em muitos anos. Super despretensiosa e ao mesmo tempo super preocupada em alguns aspectos, pode até dividir opiniões, mas não há como negar que a diversão é garantida pra - quase - todos.
Jay Baruchel está de volta à Los Angeles para reencontrar seu amigo Seth Rogen, e fumar umas maconhas. Então, um se lembra da festa que James Franco está dando para inaugurar a nova casa e lá vão eles fumar mais ainda. A festa é quase um "Retiro dos Artistas", só que com gente mais nova : Emma Watson, Michael Cera (ótimo), Aziz Ansari, Kevin Hart, Rihanna... Tudo na mais perfeita paz, até que o fim do mundo começa e apenas 6 pessoas restam na "fortaleza": Franco, Baruchel, Rogen, Danny McBride, Jonah Hill e Craig Robinson. E é aí que a história realmente começa. Como sobreviver ao fim do mundo? Quanto mais engraçado melhor.

Ao optar por fazer com que os atores representassem a eles mesmos, o filme já se marca como uma grandiosa e milionária piada interna. Eles zoam os filmes um do outro, os boatos que marcaram suas carreiras, se um é mais ou menos conhecido, sexualidade, atuações ruins ou boas... Por exemplo, numa cena - uma das melhores - Franco e Rogen encenam uma sequência de "Segurando as Pontas". Em outra, Hill é zoado por estar fazendo mais filmes dramáticos do quê comédias. O quê quero dizer é : se você não sabe nada sobre esses caras e os filmes que eles fizeram, NÃO VÁ AO CINEMA, ou vai fazer como várias pessoas fizeram na sessão em que fui : se levantar e ir embora. Metade das piadas são referências à outros filmes e aos próprios autores. Danny McBride geralmente faz o cara nojento e advinha quem é o "vilão" da história? Não só essas coisas, mas também parte do pensamento americano ("Canadá hahahahaha"). Se não manja dessas coisas, não vá.

No fim, no que o filme se propõe a mostrar, é ótimo e dá pena saber que logo este não terá uma continuação. E quando Tarantino disse que "É o Fim" o divertiu tanto a ponto de pô-lo no seu top 10 dos melhores filmes do ano, ele não falou a toa. É ótimo, incrível, e posso passar a noite elogiando o filme. Só tem um problema : às vezes assusta de verdade. E cara, isso não é legal.

sábado, 12 de outubro de 2013

Feliz dia das crianças!

Neném, bebê, pequerrucho, fioto da mamãe... Todos já fomos crianças um dia. E todo dia 12 de outubro ficávamos esperando nossos pais aparecerem com algum presente. Bom, crescemos e não ganhamos mais nada. Porém, hoje, faremos um pequeno especial cheio de nostalgia. Sem delongas, apenas coisas que marcaram desde os nascidos em 1980, até os nascidos em 2000!
Mamilos polêmicos!


"Pequenos Guerreiros", 1998

Precisa de legenda?

Get over here!!!

Ouviu a musiquinha?


Sinto cheiro de "Sessão da Tarde"
Simplesmente amo essa foto.

Até o ET ganhou beijinho e eu na seca.


GO GO POWER RANGERS!!! PANANANANAN!