Liam Neeson e mais um de seus filmes surpreendentes.
Desde 2008, falar em Liam Neeson é falar em filme de ação - e dos bons. "Busca Implacável", um filme que ninguém esperava ou estava ansioso, acabou ganhando até uma sequência, de tanto sucesso que fez pelo mundo. E então, o ator sessentão ganhou espaço como o "mais novo" badass de Hollywood. Em 2014, ele chega aos cinemas com "Sem Escalas" (Non-Stop), um filme em que ninguém botava fé, e que acabou sendo ótimo.
Bill Marks (Neeson), um homem com problemas com bebida, embarca num avião, este que acaba por ser sequestrado e vira um lugar perigoso de se estar. Cada passageiro pode ser o vilão, até mesmo nosso protagonista. Cabe à nós, simples espectadores, a acompanhar uma investigação cheia de reviravoltas, até que o culpado seja descoberto. Clichê? Óbvio que sim. O quê não é óbvio é a forma como tudo é conduzido, prendendo o público de qualquer maneira, seja com o roteiro e a ação, à até a fotografia e trilha sonora. "Sem Escalas" surpreende justamente por conseguir a atenção mesmo sendo clichê. Não é dos filmes de sequestro de avião que se tem costume de ver.
Uma das melhores coisas do longa - e, pelo que sei, só no Brasil - é a tradução das mensagens de texto que Bill e o tal vilão trocam durante o filme. No começo, não sabendo disso, me assustei e achei muito estranho. Mas, passado algum tempo, achei essencial para a criação do clima de suspense (em alguns momentos, as mensagens 'saem' da tela do celular, circulando pela telona do cinema).
As atuações são simples e precisas. Em nenhum momento é pedido um esforço dos atores que eles não possam mostrar. Bom... Lupita Nyong', a recente ganhadora do Oscar, é a que mais deixa a desejar e que tem o pior personagem. Coisas da vida.
O único problema é que mesmo sendo diferente, os clichês sobrecarregam a trama de momentos "já vi isso antes". É, sim, a prova de que se dá para fazer algo que fuja da zona habitual de um gênero, mas também é a prova de que não importa o quanto você se esforce, eu já vi isso antes.
Bill Marks (Neeson), um homem com problemas com bebida, embarca num avião, este que acaba por ser sequestrado e vira um lugar perigoso de se estar. Cada passageiro pode ser o vilão, até mesmo nosso protagonista. Cabe à nós, simples espectadores, a acompanhar uma investigação cheia de reviravoltas, até que o culpado seja descoberto. Clichê? Óbvio que sim. O quê não é óbvio é a forma como tudo é conduzido, prendendo o público de qualquer maneira, seja com o roteiro e a ação, à até a fotografia e trilha sonora. "Sem Escalas" surpreende justamente por conseguir a atenção mesmo sendo clichê. Não é dos filmes de sequestro de avião que se tem costume de ver.
Uma das melhores coisas do longa - e, pelo que sei, só no Brasil - é a tradução das mensagens de texto que Bill e o tal vilão trocam durante o filme. No começo, não sabendo disso, me assustei e achei muito estranho. Mas, passado algum tempo, achei essencial para a criação do clima de suspense (em alguns momentos, as mensagens 'saem' da tela do celular, circulando pela telona do cinema).
As atuações são simples e precisas. Em nenhum momento é pedido um esforço dos atores que eles não possam mostrar. Bom... Lupita Nyong', a recente ganhadora do Oscar, é a que mais deixa a desejar e que tem o pior personagem. Coisas da vida.
O único problema é que mesmo sendo diferente, os clichês sobrecarregam a trama de momentos "já vi isso antes". É, sim, a prova de que se dá para fazer algo que fuja da zona habitual de um gênero, mas também é a prova de que não importa o quanto você se esforce, eu já vi isso antes.
0 comentários:
Postar um comentário