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domingo, 29 de setembro de 2013

Elysium

O filme do Wagner Moura e do Sharlto Copley, com a participação do Matt Damon.

                   

Depois do estrondoso "Distrito 9", Neil Blomkamp estreia de verdade em Hollywood, sendo em muitos momentos carregado nas costas pela escolha ótima do elenco secundário, que tira o brilho do protagonista falho e das cenas de ação muitas vezes mal encaixadas e que deixam de lado o enredo, este sim, ótimo. "Elysium" é um filme de ação comum, desses que lançam todo o ano, mas com uma história mais elaborada, dando espaço para atuações muito, mas muito boas. E as melhores delas não são de nenhum americano.

Max (Matt Damon), um ex-delinquente que tenta se redimir na vida trabalhando honestamente, sofre um grande acidente em sua fábrica. A partir desse momento, restam-lhe poucos dias de vida. Sua única salvação é ir para o paraíso fabricado, a base estelar na órbita da Terra, Elysium, onde não se adoece, é quase impossível que se morra e toda e qualquer enfermidade pode ser curada. Mas ele é pobre, e só os ricos podem estar nos céus. Começa aí uma jornada, que critica a sociedade de todo o mundo, onde as desigualdades são extremamente grandes. Não só isso, como a superpopulação, o desgaste dos recursos da Terra, a falta de organização justa no ambiente de trabalho... O quê deixa o roteiro bem diferente do quê vemos hoje em dia por aí, e relembra algumas críticas em "Distrito 9". Porém, o quê o antecessor não tinha - pelo menos não aos montes - eram as cenas de ação, que quebram o ritmo da história que ia tão bem. Como se, para se provar como um filme para a grande massa, ele precisasse ter essa quantidade de brigas, perseguições, tiroteios e tudo mais. Assim, o filme se consolida como definitivamente, um filme de ação pura, e em certas partes parece um filme - como um gosto de chamar - de ação para ação.

E quando a história parece sair do rumo, Wagner Moura e Sharlto Copley a trazem de volta a Terra (de certo modo, literalmente). O brasileiro, estreando em Hollywood, entrega uma belíssima atuação, tendo pulso firme, soltando a melhor piada do filme (lá no finalzinho) e ainda conquistando o público na parte do tempo em que aparece mais do que Damon consegue em todo o longa. O sotaque (cada um carrega o seu próprio) é forte de propósito, e até um português sai ali. Mas quem me conquistou, quem eu poderia passar o dia ouvindo, é o sul-africano Copley. Simplesmente o mais badass de tudo! Tanto que dá até pra torcer pra ele numa sequência (só em uma, ele é um cara malvado demais). Jodie Foster e Alice Braga tem papéis muito importantes, mas também muito pouco tempo de tela. Dá pra esquecer da americana em meados da trama, e da brasileira também (Alice, engraçadamente, é a única pessoa limpa da Terra inteira).

Outras coisas incomodam, mas muito pouco: a trilha sonora, que não sabe se vai se focar em temas "eletrônicos" ou "clássicos"; e também a famosa câmera na mão, que vira e mexe se foca direto no sol, deixando tudo extremamente branco no planeta. Mais até do quê em Elysium, onde tudo já é branco.
No fim, o novo longa-metragem de Blomkamp tenta ir pro lado "Vamos faturar" e esquece um pouco o lado "Peraí, isso aqui deveria fazer sentido pro cara". Se o filme é bom? Sim, ele é. Mas além de não cumprir qualquer expectativa criada por Distrito, não cumpre as próprias. É um filme de ação que por sinal lembra muito "Robocop". Só. Com um vilão muito fodão e o Wagner Moura falando palavrão.

sábado, 28 de setembro de 2013

Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D.

Piadas, tédio, e a boa e velha violência amenizada da Marvel.


Se tem algo que com certeza se mostrou uma verdade no primeiro episodio da serie, foi o nome. O foco da serie é completamente os agentes, e mesmo se situando no mesmo mundo dos vingadores, o enredo se mostra realmente nem ai para a existência deles.
 Uma das grandes vantagens para os fãs, e desvantagens para o publico comum, é que a serie se situa justamente no universo Marvel, e você precisa ter assistido todos os filmes desde o primeiro Homem de Ferro ate o terceiro para ter uma experiencia completa, o primeiro episodio já começa dando extrema importância ao Extremis, que só veio aparecer no Homem de Ferro 3, e a serie não da uma explicação sobre o que é ele. E de fato, acredito que essa ligação com o mundo, sem citar os heróis  atrapalha muito, em um episodio você vê coisas ligadas a todos os filmes do Homem de Ferro e ate ao Incrível Hulk, é quase um compilado de Easter Egg's que não te da vontade de acompanhar o que vai vir, pois todos são referencias a coisas que já aconteceram, a serie já deu a entender que faz parte do mundo Marvel no primeiro minuto literalmente, com um garotinho olhando para uma vitrine com bonecos dos vingadores, não precisava de a cada 10 segundos citar algum equipamento ou cena de algum filme. Alias a serie levou o equipamento da S.H.I.E.L.D. a outro patamar, com direito a bandeja de garçom/raio x de parede no melhor estilo 007.
 Em contra partida a bagunça que a serie se mostra, se você se focar no principal, no grupo de agentes a procura de "heróis" que ainda não foram classificados. O principio básico da serie aliado a bela e clara imagem que o formato live-action nos da, permite que a serie seja simples visualmente, e isso ajudou neste primeiro episodio, porque ele não teve exatamente o "action" que era esperado em um trabalho da Marvel, e os efeitos foram típicos de live-action, que conseguem ser melhores que os de grandes series, você percebe nitidamente a falta de realidade das cenas, mas de algum jeito, aquilo ainda consegue ser muito legal. Na maior parte do tempo parece que a S.H.I.E.L.D. é a malvada da historia, mas logo ela se mostra com as boas acoes de sempre, e Mike, um dos focos da trama, tem um personagem profundo, que não tem chance de mostrar do que é capaz, enquanto precisa sustentar um filho.
 Em minha opinião a parte mais desnecessária e que atrapalhou a serie foi o agente Coulson, um personagem importante, mas a Marvel escolheu logo o coitado para ser o personagem cômico da historia, as primeiras três falas dele foram piadas, e nas outras ou ele estava rindo, ou olhando para alguma coisa que sugere uma piada implícita. O personagem não passa o ar de agente do governo que trabalha protegendo o pais, a cara risonha dele não ajuda(vide imagem a direita) ele consegue dar risada ate quando um homem quer matar ele e esta prestes a explodir pelo Extremis.
 No geral a serie  tem potencial, ainda não provou que vale a pena ser assistida, mas vale a pena conferir o próximo episodio e saber o rumo das historias, e saber se a bagunça foi apenas empolgação de estreia, o que é bem possível  A serie provavelmente vai ser sucesso, e ser importante na linha do tempo Marvel, e realmente, se essa serie vier a fazer sucesso entre os brasileiros, vai ter sido gracas a sites e redes sociais, porque o trabalho de divulgação do canal Sony Brasil foi um lixo, se é que existiu. O canal teve a coragem de cercar o episodio com produções próprias, brasileiras, e muito fracas, assim que acabou o episodio começou uma especie de sitcom sem recursos. A Warner por exemplo, poderia fazer um trabalho melhor, e não apenas ela. Reclamações sobre o canal a parte, esperamos os próximos episódios, e que a serie seja compatível com a Marvel, que esta trabalhando muito pra criar conteúdo em mais uma mídia, a TV.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cinema + Vídeo-Games?! A Lucasfilm quer assim.

Só uma dica sobre a notícia: isso aí não vai mais existir. Never!

Em uma apresentação ao BAFTA (algo como a organização do cinema no Reino Unido), a produtora de filmes Lucasfilm propôs uma coisa no mínimo interessante:
"O quê poderia sair da junção de cinema e games?"
Todos já viram o que podemos fazer nos filmes, e acho que a maioria das pessoas vai concordar que a indústria do videogame está alcançando o cinema bem rápido, especialmente na nova geração de consoles. Tenho certeza de que dentro da próxima década veremos uma convergência em termos da capacidade dos efeitos visuais tradicionais — fazendo fogo, criaturas e ambientes mais realistas — mas trabalhando de forma completamente interativa. Nós acreditamos que os gráficos serão tão realistas em tempo real que, na próxima década, vamos começar a poder tirar o “pós” de “pós-produção”, onde você vai deixar um set e a cena estará praticamente completa.Se você combinar videogames com as técnicas do cinema, você pode começar a ter essas experiências realmente profundas. Ser capaz de animar, editar e compor em tempo real vai mudar a forma como trabalhamos e realmente trazer de volta a experiência criativa nos efeitos visuais.
Esse foi o comentário de Kim Libreri sobre a ideia que é uma nova etapa no sistema de captação de movimentos. O prometido é o seguinte:
Um ator qualquer usará a velha roupa cheia de sensores, e também terá acoplado aos ombros um suporte com uma câmera + Kinect que captará todos os seus movimentos faciais. No set, não haverá nada além do ator, os cinegrafistas, o diretor e um tablet. Tudo o quê for filmado irá para o aparelho, onde o diretor irá simplesmente escolher como aquilo irá para a tela. Depois disso, põe-se a trilha sonora e está pronto. Pode lançar aos cinemas. SEM PÓS-PRODUÇÃO!
Para não me acabar em explicações, segue-se o vídeo (impressionante) da apresentação:
O vídeo mostra como o jogo "Star Wars 1313" estava sendo produzido, mas segundo a produtora, a mesma ideia será usada nos cinemas. Resta saber se "Star Wars Episode VII" a usará.
É ou não é foda? O futuro do cinemas está chegando. E os jogos estão nele.

sábado, 21 de setembro de 2013

O porquê da saga Crepúsculo ser tão importante.


Em primeiro lugar, essa postagem foi criada com o intuito de acabar com as reclamações de certos fãs de outras sagas ou apenas cinéfilos impassíveis de ouvir opiniões que fujam de sua zona de conforto. Pois eu quero é fugir da zona de conforto mesmo falando sobre uma das sagas literárias e cinematográficas mais injustiçadas de todos os tempos : a famosa, e para alguns dispensável, saga "Crepúsculo". Portanto, me refiro agora aos adolescentes (ou não) fãs de outras sagas:
Ela não é dispensável. Nem um pouco. Aliás, foi muito importante para vocês.
Todo os anos, chegam aos cinemas várias adaptações de obras literárias dedicadas ao público jovem. "Antigamente", era mais condizente adaptar obras de cunho mais "adulto" (Stephen King, Ian Flemming, J.R.R. Tolkien) aos cinemas. Mas, obviamente, os jovens nunca ficaram desamparados. Porém, nunca houve uma grandiosa série apenas para eles. Até que chegou.... Não, não foi "Crepúsculo" - ainda-, foi "Harry Potter". Baseados nos livros escritos por J.K. Rowling, os filmes fizeram mais de 2 bilhões de bilheteria no mundo inteiro se somados e ultrapassaram a barreira "infanto-juvenil", sendo admirado por várias classes de cinéfilos, dada a qualidade dos filmes.
Uma observação: os fãs mais ardorosos da saga Harry Potter adoram dizer que os filmes são as melhores adaptações de obras fantásticas de todos os tempos, mas deveriam saber que não é assim. A saga que deveria - estatisticamente - levar este nome é "Senhor dos Anéis", digo, a trilogia dirigida por Peter Jackson. Os filmes, juntos, receberam quase 20 Oscar e, eles sim, são adaptações dignas da obra de Tolkien, já que, se algo era deixado de fora, algo dos manuscritos do autor era botado no lugar. Além do quê, Jackson é fã declaradíssimo do autor, e não faria pouco caso de uma obra tão querida assim. Outra coisa é que J.K. Rowling é fã assumida do autor e já disse que muito de seus livros, vieram dele. E apesar de ter vindo antes de Harry Potter, no que eu me proponho a dizer no post, "LotR" não deveria ser nem citada.

Mas até agora eu só falei de outras sagas, e não a de Stephenie Meyer. Pois bem, lá vamos nós.
O primeiro livro - que dá nome à tudo - foi lançado em 2005 e não fez muito alarde na época. Era só mais um desses livros que em um certo momento estouram e logo logo são esquecidos (como "A Culpa é das Estrelas", que hoje está no auge). Mas como uma sequência saiu em dois tempos, alguns olhares começaram a ser atraídos, até que, um filme foi anunciado. Orçamento baixíssimo, uma diretora estreante e nomes pouco conhecidos (a não ser, é claro, Kristen Stewart e Billy Burke) poderiam fazer de "Crepúsculo" uma negação nos cinemas em 2008. Mas não foi. O filme fez um incrível sucesso, conquistando milhões de fãs e dando à sequência quase o dobro de orçamento. Aí sim, tudo começou de verdade.
Os fãs adolescentes foram responsáveis pela total explosão da saga, fazendo com que os chefões de outras empresas pensassem : "Se isso deu dinheiro, vamos repetir a dose e faturar também". Obras literárias praticamente iguais foram sendo lançadas aos montes e filmes foram sendo baseados nelas. Existem filmes hoje nos cinemas que NUNCA seriam feitos, não fosse "Crepúsculo":
"Percy Jackson", "Jogos Vorazes", "16 Luas", "Instrumentos Mortais", "Eu sou o número 4" e "Divergente" são exemplos disso. Se são melhores ou piores, não vem ao caso. Olhando para o lado de adaptação, os roteiristas foram muito bons ('PJ', por exemplo, tem adaptações ruins).
Team Edward ou team Jacob? A rixa entre os dois galãs foi um dos pontos altos dos filmes.

Se a Saga Crepúsculo é boa ou não, também não vem ao caso. O importante é saber que, graças a ela, Hollywood tem arrecadado muito com filmes dedicados aos jovens, e que se você é fã de qualquer saga citada acima, dê aleluia àquela "twilighter" do seu Facebook que você detesta. :D
E apenas mais uma coisa, àqueles que não pularam o texto todo apenas para reclamar em comentários, eu não sou fã da saga. São alguns dos piores filmes que já vi e nem consegui de terminar um livro sequer, pela narrativa extremamente ruim. Mas, fazer o quê? Vai ser lembrada por muito tempo, mesmo você querendo ou não. Talvez o "forever" signifique alguma coisa.
(Caso isso daqui dê muito bafafá, outros posts dedicados à saga serão feitos.)

sábado, 14 de setembro de 2013

Invocação do Mal

Simplesmente, bom. Do início, até o fim.

James Wan entrega através da Warner Bros. um dos filmes de terror com maior publicidade nos últimos tempos e que finalmente não mente em seus trailers: ele não é o "filme mais assustador  que você verá na sua vida" e nem o que vai mudar seu modo de enxergar o mundo ao redor. Mas definitivamente, vai fazer com que cada segundo gasto no cinema valha a pena, assim como as noites que virão em seguida. Em minha opinião, o melhor filme de terror deste ano e, dificilmente, Chloë Moretz irá derrubá-lo com sua Carrie.
Ed Warren e sua esposa Lorraine, protagonistas, existiram de verdade. Os casos citados no filme são reais. E Wan, em vários momentos, quer escancarar isso ao público, criando assim a primeira parte do tutorial James Wan "Como Fazer Um Filme De Terror Bom Em 3 Passos Básicos":

1 - A apresentação:

Boneca do caso original  exposta no museu dos Warren (à esquerda) e a boneca usada no filme.
O filme começa de forma documental, apenas para mostrar ao público uma amostra de tudo o quê virá. O quê funciona muitíssimo bem, e relembra, vagamente, os filmes de terror do século passado - a trilha, as letras subindo e o título de forma nada mais que comum, além é claro da figuração e do clima que o diretor propôs a história. A comparação equivocada de parte do público, que diz que o longa chega a ser um novo "O Exorcista" (The Exorcist, 1971 que é o ano em que "Invocação do Mal" se passa) logo some quando a proposta do filme se mostra completamente diferente. Não é um demônio possuindo o corpo de uma garota pura e inocente. Perto disso, o filme vai ainda além! Pense: são 7 pessoas, 6 do sexo feminino, 5 crianças. As possibilidades de 6 Regan's nos são mostradas e nunca se sabe qual será o próximo passo da entidade na casa. E que. Maldita. Casa.

2 - A ambientação:

A casa no campo em Rhode Island é um dos trunfos do longa. Primeiro que, mesmo o exterior sendo o clichê de casa mal-assombrada de todas as obras de horror, o interior é maior e melhor do quê o esperado. A construção é um personagem. Preste atenção nela como você presta nas crianças.
Outra coisa é a ambientação fora da casa e também no figurino: os anos 70 estão ali de verdade. O legal também mostrar para os jovens de hoje como tudo funcionava naquela época, mesmo que seja nos EUA. Até as músicas do finzinho da década de 60 estão lá.

3 - A atuação:


Não basta botar 666 sustos na tela e uma atriz com cara de comeu e não gostou para protagoniza-los. Vera Farmiga e Patrick Wilson, como Lorraine e Ed, já dão um show. Mas são as crianças e sua mãe que se superam e dão credibilidade à história. Lili Taylor brilha e faz com que tudo ali pareça que foi mesmo "baseado em fatos reais". Palmas.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sexta-Feira 13!

O dia oficial do terror, em que a maioria vive receosa ao extremo com medo de qualquer imprevisto, a sexta-feira 13 chegou! É quase um feriado no ocidente, já que toda vez que chega, é uma quase festa (à fantasia e de terror). E sempre, junto do Halloween em Outubro, vem com uma tonelada de estreias ou especiais de filmes, séries e jogos seja na TV, ou na Internet (olha a gente aqui).
E queremos abranger todas as partes, falar de tudo do terror! Vamos citar 5 filmes, 5 séries e 3 jogos, só para completar a conta. Então, vamos lá! Preparados?


Cinema:

1: "O Bebê de Rosemary", 1968, de Roman Polansky

Um dos filmes mais comentados pelos fãs do gênero. Somos apresentados a Rosemary e seu marido, que se mudam para um apartamento em Nova York. Ela, grávida, começa a se incomodar tremendamente com os vizinhos e seus hábitos intrusivos. O final é meio controverso, mas não muda a qualidade do resto do filme. Um terror psicológico, e sem focar em sanguinolências. Recomendo!

2: "A Noite dos Mortos-Vivos", 1968, George Romero

Definitivamente, o filme que formou a visão dos zumbis como a temos hoje. Não só isso, como uma parte do cinema de horror. Pessoas lutando contra o mal, no caso, uma horda de mortos-vivos, que misteriosamente se ergue do solo ao redor de uma casa antiga. Clássico dos clássicos dos filmes sobre zumbis, teve várias sequências, todas dirigidas por Romero e todas boas e relembradas. A segunda, "Dawn of the Dead", foi homenageada com o filme "Madrugada dos Mortos", tão bom quanto. Segue-se o trailer:

3: "A Hora Do Pesadelo", 1984, Wes Craven

"1, 2, Freddy is coming for you... 3, 4, better lock your door..."
Enquanto escrevia, minha mente cantava a música que marcou minha infância! Freddy Krueger é um dos maiores vilões de todos os tempos, e até hoje frequenta o imaginário dos fãs do gênero de horror. Elm Street vive um pesadelo. Jovens (um deles é o Johnny Depp) tem sido mortos em seus sonhos por um certo homem com uma luva com enormes garras. Porém, no fim, todos têm uma ligação com o assassino - que retorna tantas vezes, que em 2010 ganhou até um reboot, de gosto duvidoso, mas que eu gosto bastante.

4: "Invocação do Mal", 2013, James Wan

O filme estreou hoje, 13 de setembro, e já está sendo aclamado por todos os que assistem! Até o momento, está nos 96% no Rotten Tomatoes, que mede o porcentual de pessoas que gostaram do filme (tanto público, quanto os críticos). Baseado em fatos reais, o filme conta a história de 2 demonologistas que, em busca de respostas, partem para uma casa mal-assombrada. Lá vivem uma mulher e suas 5 filhas. 5 chances de tudo dar errado. Ou certo, pro nosso lado. Amanhã, dia 14, chega nossa crítica do filme.

5: "Sexta-Feira 13", 1980, Sean S. Cunningham

Um dos motivos do dia de hoje aterrorizar tanto assim aos outros é por causa do famoso Jason. A franquia de filmes sobre ele já tem 11 filmes (e um crossover com Freddy). O primeiro, já tem várias coisas que foram reutilizadas em outros filmes e em suas sequências, como o fato de terem vários jovens, sexo e muita animação, antes de tudo ir por água abaixo e o assassino matar a todos. E voltar, e voltar e voltar até a exaustão da franquia. Jason também teve reboot (na verdade, mais um remake) em 2009.


Séries

1: "Sobrenatural"

Os irmãos Sam e Dean Winchester vivem no imaginário teen dos dias de hoje, principalmente das garotas. E, apesar da série não ser de terror em si, ela é sobre terror e suas criaturas. Prestes a chegar em sua 9ª temporada, os irmãos já enfrentaram cupidos, cavaleiros do Apocalipse, anjos, demônios e até o próprio Satanás. E venceram todos. Claro,por alguns custos (várias vezes, eles já foram para o inferno em si e voltaram).


2: "Dexter"

Vai deixar saudades. O assassino em série/policial Dexter vem ganhando fãs desde sua estreia na TV e não é por menos: sua mente é, digamos, interessante de ser explorada. Como ser o assassino e o cara que ajuda a polícia a achar assassinos? E ainda ter uma família pra complicar seus planos de morte, nunca em vão em si. Mais uma vez, o terror dá lugar ao conforto expresso na tela pelo personagem enquanto este completa seus serviços.


3: "Bates Motel"

Prelúdio do filme "Psicose" do diretor Alfred Hitchcock, a série conta a história do jovem Norman Bates e sua mãe, personagem que - mesmo sem aparecer de verdade - se tornou icônico no longa-metragem e vem sendo muito bem mostrada na TV. Muito elogiada por crítica e público, a série mistura o suspense com o drama familiar e pessoal de Norman - sim, aquele garotinho das "Crônicas de Spiderwick".

4: "American Horror Story"

Pelas palavras de meu amigo Alexandre Sampaio, que também é um dos redatores do blog, uma das melhores séries em tempos ( páreo à páreo com "Game of Thrones). Sua terceira temporada está chegando e parece que será a melhor até agora. Fãs surgem a cada novo post sobre nas redes sociais. E são muitos. AHS é uma das coisas mais comentadas em muito tempo. Terror, pelo terror. Nem parece que foi criada pelo mesmo cara que criou "Glee".

5: "The Walking Dead"

Terror ou drama? Fico com o drama causado pelo terror.
A série não é feita para assustar, ou para amedrontar os telespectadores, e sim, para fazer-los pensar em como o mundo estaria sob essa aura de horror a cada instante. Moda absoluta, e realmente, ótima, TWD nos mostra um apocalipse zumbi aos moldes de Romero, mas ainda mais perigoso. A quarta temporada chega em Outubro, e a AMC pretende estender o seriado até 2021.





Games

1: "Silent Hill"

A franquia de jogos da Konami fez tanto sucesso, que virou filme duas vezes (segundo os fãs dos jogos, muito bem adaptados até à trilha sonora). O ambiente aterrorizante e tenso fazem do jogo uma viagem psicológica assustadora. A cidade de Silent Hill, que não se sabe onde fica, é sempre revisitada e sempre mais medonha.



2: "Resident Evil"

Raccoon City é uma das cidades fictícias mais conhecidas de todos os gamers no mundo. O vírus T, desenvolvido pela Umbrella Corporation tomou a cidade, e ao longo do tempo os Estados Unidos. Mais tarde, o resto do mundo. Mas não como nos filmes protagonizados por MiIla Jovovich, exagerados ao extremo. Tudo tem explicação e as tramas dos jogos são sempre bem elaboradas. Muitos fãs reclamam que a franquia partiu do survivor horor para a ação pura, mas... fazer o quê? Muito mais fãs foram conquistados com a nova geração de ação dos jogos.


3: "Fear"


O jogo em primeira pessoa First Encounter Assaut Recon é basicamente sobre batalhas contra seres paranormais e é até bem elogiado. A trama, bem construída, nos leva numa viagem de medo, sustos e surpresas entre os personagens. Recomendo.
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sábado, 7 de setembro de 2013

O Ataque

Mesmo que não tente ser, o filme é um dos melhores filmes de ação do ano.

O cinema catástrofe de Roland Emmerich dá licença à um tipo de ação mais realística, que alguns têm comparado com "Duro de Matar" e seu John McLane, mas muito pouco tem disso. Novo, visualmente bonito, com uma trama ao mesmo tempo inteligente e clichê, "O Ataque" parece ter saído dos anos 90, mas com uma direção primorosa que leva os novos tempos à tela, mostrando que para se fazer um bom filme, nem sempre tem que se preocupar demais. "Deixe que as coisas rolem". Rolaram, se choraram e explodiram. Aliás, tem um pouco de catástrofe nessa história, sim, senhor.

John Cale e sua filha Emily vão à Casa Branca. A jovem acompanha o pai num mini tour pela residência do Presidente quando, de repente, o 'Palácio Presidencial' é invadido e aos poucos vai sendo explodido (de dentro para fora). A parte mais interessante de tudo, e a coisa de que mais gostei no enredo, foi que não são ameaças terroristas de outros países (como a muito usada recentemente Coreia do Norte). São americanos se rebelando contra seu país. O quê é ótimo, em questões de roteiro. É novo. Difícil demais de se ver e o quê ajuda a tirar parte do preconceito existente com tais comunidades hoje em dia. De dentro para fora. Sendo assim, uma trama que parece simples e clichê - só esse ano, é o segundo longa-metragem com uma invasão ao mesmo local, com um herói salvando o Presidente -, no fim, é bem melhor e maior do que imaginamos.
Entre a tarefa de salvar o líder do mundo livre e procurar sua filha, Cale - muito bem vivido por Channing Tatum -, enfrenta algumas coisas que, sinceramente, nem me lembro de ter visto num ataque à Casa Branca. Uma delas, talvez a que mais se destoa do resto, é uma perseguição de carros. Num jardim apenas. Não é algo que se vê todo dia. É a prova de que a ação é muitíssimo bem colocada, e que não está lá apenas para aparecer. Tudo faz sentido, tudo tem um porquê. Ninguém atira sem um alvo, digamos assim. Talvez a única coisa que se prove ruim no filme, seja a falta de realidade de alguns efeitos visuais computadorizados. Às vezes, o diretor parece fugir do visual o mais real possível que sempre procurou e partir para o lado "vejam, crianças, isso É um efeito visual". Chega um momento em que você pensa que o orçamento deveria estar muito baixo. Mas não. E quando o real precisa aparecer, ele está lá (há uma certa cena computadorizada, em que fica mesmo difícil de acreditar que não aconteceu de tão perfeito).
No fim, a interação entre Barack---, digo, James Sawyer (Jamie Foxx, arrasando como sempre) e Cale é ótima e dá até vontade de ver uma continuação, mesmo que impossível. Pena que Emmerich não é de parcerias à lá Tim e Johnny, pois seria ótimo ver Tatum e Foxx juntos de novo em um filme dele. E todos os coadjuvantes estão bons em seus papéis, dando um quê de realidade, mostrando que trabalhar para o país não exclui vida pessoal.
Ação boa, atuações boas, interações boas e direção primorosa e despreocupada fazem de "O Ataque" um dos melhores filmes de ação em muito tempo sem ter que apelar para mutantes, super-heróis e catástrofes. E por falar em catástrofe, Emmerich poderia dar mais um tempo nisso (depois do péssimo "2012", não sei nem se conseguiria esperar algo bom do gênero vindo dele) e continuar no estilo de agora. Senhor Emmerich, não queremos e nem precisamos de um novo Independence Day.