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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

40 anos de AC/DC!!!

Conheça um pouco mais da história de uma das mais conhecidas bandas de todos os tempos!


Ah... Rosie, meu amor...
Pra começar, uma pequena introdução um tanto pessoal. Sou fã da banda desde 2009, e é uma das minhas 3 favoritas (entre elas não consigo escolher). Antes, eu tinha ouvido "Back In Black" num comercial de TV acho que da Fiat. Só que eu não sabia o quê diabos era AC/DC ou quê diabos era essa música. Até que assisti a "Homem de Ferro", escutei a mesma música, baixei. E sobrevivi só com ela por alguns meses até assistir ao segundo filme, baixar "Shoot to Thrill' e "Highway to Hell" e decididamente, virar fã da banda. Demorou, é claro, pra saber tudo o quê sei agora, e escutar todas as músicas que já escutei. Tá, ultra desnecessário, vamos ao que interessa.

"AC/DC" não quer dizer "Assisto Chaves/Depois Chapolin", ou "Antes de Cristo/Depois de Cristo". Não. Quer dizer simplesmente, "Corrente Alternada/Corrente Contínua", graças à uma  máquina de costura.
A banda é formada por Angus Young, Malcolm Young, Cliff Williams, Phill Rudd e Brian Jonhson - respectivamente, guitarrista solo, guitarrista de base, baixista, baterista e vocalista. Já se foram várias formações nesse tempo todo, mudando bateristas e vocalistas. A mudança mais significativa da história deles, foi a entrada de Jonhson, que substituiu Bon Scott após sua morte. O maior clássico deles, "Back In Black" é sobre a volta da banda, e uma homenagem póstuma ao cantor.
Aliás, difícil dizer qual o maior clássico, já que são tantos. E, como fã, qualquer coisa que eles já fizeram é clássica.
Por exemplo, essa foto de um ensaio é muito clássica.

Filmes e Séries

Alguns filme já tiveram a trilha sonora da banda. Geralmente, sempre "Back In Black" ou "Highway to Hell". Entre eles:
  • "Homem de Ferro" e "Homem de Ferro 2"
  • "Os Vingadores"
  • "Lonney Tunes: De Volta À Ação"
  • "Os Muppets"
  • "Os Smurfs"
  • "Gente Grande"
E mais um monte que tenho um tanto de preguiça de procurar. E, claro, séries também trazem AC/DC em suas trilhas. As mais famosas são:

  • "Glee" e eu admito que gostei da versão de estrada para o inferno e...
  • "Supernatural" que é onde a maioria dos adolescentes de hoje em dia conheceram a banda.
Só pra constar, Lemmy Kilmister, vocalista do Motorhead, é fã confesso da banda, chegando a dizer que ela é sua preferida e rasgar-lhe os elogios em público. Assim como, olha só, OZZY OSBOURNE e mais uma porrada de gente. Dizem as más línguas, que "Homem de Ferro 3" foi tão ruim, pela falta de AC/DC na trilha sonora. Concordo com isso.



E pra terminar, uma pequena seleção das minhas músicas preferidas. Lá vai!

"Let There Be Rock"

Eu não sei nem o quê falar. Só assista essa versão ao vivo uns anos atrás no River Plate. Incrível.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Carrie - A Estranha

Filme proibido para menores, feito para menores.


Chloë Grace Moretz é minha atriz preferida. A acompanho desde "Vovó...Zona 2" e no primeiro "Kick Ass" descobri que até eu poderia sentir a eterna e tosca paixão de fã. Quando anunciaram o remake do remake da adaptação de "Carrie - A Estranha", nem liguei. Mas quando o nome Moretz apareceu entre as candidatas à papel principal, eu logo torci os dedos e esperei pelo anúncio oficial. Ele chegou, o filme foi rodado, estreou nos EUA - saiu na internet, mas me recusei a assistir -, e agora estreia no Brasil. Então, fui nos cinemas nesse dia de estreia que sempre deixa o local lotado e tive que pagar uma entrada inteira apenas para ver Chloë Grace Moretz.

Bom, faz algumas horas desde o término do filme. E ainda quero meus 19 reais de volta.


Desabafos à parte, vamos ao que interessa. O longa-metragem dirigido por Kimberly Peirce é bom? Até seria, não fosse o legado que a história carrega. Como dito acima, já foram duas outras adaptações do livro de Stephen King, todas diferentes umas das outras. Mas até o filme de 2002 consegue ter algumas coisas bem melhores que o desse ano. Listemos alguns erros bobos, que poderia ser corrigidos. 
Em primeiro lugar, Carrie White não é estranha. Nem um pouco. A escolha de minha amada futura esposa se dá apenas pelo fato de ela estar no topo e sua idade e a da personagem quase baterem. Chloë é uma bela jovem, todos sabem. E a única coisa esquisita nela é o fato de ela tentar mas não conseguir ficar esquisita. Nas primeiras cenas na escola - tirando a famosa cena da menstruação -, Moretz desperdiça o talento que tem em uma atuação mais pra velha corcunda que garota tímida. Aos poucos, ela retorna como a boa atriz que já se provou ser. Outros pontos negativos são a trilha original que nem se percebe, o uso excessivo de CGI e, o quê mais me deixou irritado, o filme ter sido feito para adolescentes.
A atualização do filme para os dias de hoje foi super importante : a filmagem do primeiro grande acontecimento do filme abre asas para a internet, o desejo de vingancinha é imenso, a sexualidade ainda maior - na medida do possível, etc. Mas, apesar de o filme falar sobre menores, o filme não precisa ser feito para eles. Um dia, li uma opinião sobre o filme "Deixe-me entrar" - também com Cholë -: esse é do tipo "meu primeiro filme de terror". "Carrie" segue o mesmo padrão. É como "Garota Infernal", mas com medo de cenas lésbicas, medo de insinuações de sexo demais, e medo de ser o quê deve ser : um filme de terror.
Ah, já ia me esquecendo. Ansel Elgort é o galã mais feio do universo. Pô, tinha ninguém melhor, não?

Porém, nem tudo são espinhos. Julianne Moore está impecável, como sempre. A melhor atuação de longe, e o título bem que poderia ter sido "Margaret - A Estranha". O único problema é o modo como o filme foi conduzido à sua volta.
Apesar do uso excessivo, os efeitos especiais são maravilhosos. E ver meu amor de cabelo arrumado de verdade, mesmo quando nem era pra estar, é sempre bom.
Com sexualidade amenizada demais mas violência no nível certo, o novo "Carrie - A Estranha" prova que nem todos os remakes são desnecessários. Daqui há 10 anos, quando a conectividade será ainda maior, como White sofreria tendo seus momentos compartilhados para o mundo? Como seria a vingança de Chris e seu namorado? Aposto em mais uma adaptação e torço por ela. Só escolham uma diretora que não tenha medo de fazer algo mais adulto. Não aguento mais finais desses - quem for ver o filme, verá quão imbecil é o último take do filme.
E por falar em estranhezas, ao sair do cinema, olhei para o céu e a lua era uma lua crescente, assim como a usada na decoração do baile de formatura do filme.






Pra terminar, minha foto preferida de toda a divulgação do filme. Essa garota é linda demais.

sábado, 30 de novembro de 2013

Sabe que dia é hoje? Tem aniversario no blog!

"Parabéns criatura sonhadora!" - Mapa, Julia.



"DAT ORKUT FELLINGS..."


Rara foto do Caio posando no ambiente natural dos Virjs Otakus
Pois então galera! Hoje é aniversario do Caio da Costa! Eu sei claro, que a infinidade de fãs assíduos do blog (370.664.891 na ultima contagem) já sabem quem é, mas para os novatos o Caio é o responsável pela pagina e praticamente o responsável pelas criticas de cinema aqui atualmente. Sim, essas ultimas ai dos filmes que andam saindo nas salas de cinema, todas assinadas por ele
 Alias sinto este texto bem estranho em terceira pessoa ja que o Mister Rec é um só, e bom, para esclarecer, eu sou o Alexandre, amigo do Caio, normalmente o cara dos textos malucos e perturbados e que tenta umas criticas de filme que não merecem. E quero deixar claro que sim, sou humilhado nas criticas pelo Caio com seus termos técnicos e palavras chiques do cinema u_u .
 Eu e o Caio anos atras criamos a imagem "misterrequiana" que você vê como logo do blog, a qual pretendemos dar um upgrade um breve, e já estamos em processo. No começo o Mister Rec se limitava a rabiscos, e vocês não sabem mas esse é o segundo blog com esse nome, o primeiro foi ao lixo, e esse também já é o segundo layout do blog, e deixo claro que o outro era uma total bosta feita no Paint, mas não que esse seja bom também. 
 Pois bem, nós do blog gostaríamos de agradecer pelo empenho do mesmo em manter o projeto funcionando, não custa nada, não enchemos essa desgraça de propagandas pra ganhar dinheiro, então, não vale mas fazemos o esforço, pra você que lê isso agora e todos, e sem esse magrelo nada disso seria possível.
 Antes de tudo, olhe bem para essa foto ao lado, a primeira coisa que eu pensei foi no refrão DESSA MUSICA! (huehuehuhuehuheuheuheuuheue). Agora no momento emoção, nossa BFF Miguxa Nicole Faria fez (faria- nome, fez- verbo) uma coisinha de nome esquisito pra ele que eu não me recordo agora e vou chamar de bilhetinho na folha de fichário:






Tradução (mais ou menos já que ela tinha uma câmera boa mas usou o celular):

 "Caio! Feliz Aniversario!
  Caio(ou cara), faz uns meses que nós três somos os melhores amigos do mundo, né? E que isso permaneça, porque apesar de tudo, nós nos amamos e eu e o Lekão (Que sou eu, o Alexandre) te amamos! Te desejamos o melhor que o mundo tem a oferecer, porque você merece!
 BjBj 
      aiiadihadjfbjdvj (não consegui traduzir)
             e Lekão"



Emocionante não? E você ai chorando com a morte do Mufasa em Rei Leão, ou a morte do Marley.

Agora para terminar, um foto do espécime Caio em seu habitat natural, foto tirada por mim:

No cinema! Claro! E com camisa dos Vingadores!

domingo, 17 de novembro de 2013

Expressões Gringas Que Você Provavelmente Usa Errado


Lol

Fico na duvida se essa seria a mais comum ou o "nope". O pior uso do "lol" que você encontra vai ser numa situação sem graça, quase ninguém sabe mas, PASMEM, o objetivo da gíria nunca foi parecer um carinha com os bracos para cima, e sim, muita gente usa o "lol" apenas por isso, como algum tipo de comemoração. Laughing Out Loud, mais conhecido como "lol" significa algo como rindo muito alto, rindo demais, rindo sem parar, no caso faz referencia a situacoes bastante engraçadas. Mas claro com o tempo e a diferença do uso o "lol" virou risada como "lolololololololololololol", ja virou clássico o carinha comemorando, mas agora você encontra ate coisas como "lolshuariarilolololololhue" nas risadas drogadas facebookianas. Todo dia me deparo com um "lol" em situações hilarias, como alguém mandando um oi e a pessoa respondendo lol, em terras tupis usamos o "lol" apenas por usamos a gíria por usar, mas em terras do Uncle Sam seriamos aparentes drogados.

Oh my gosh!

Essa já esta reconhecida como simbolo Hipster da internet, impressiona a legião de adolescentes que usam essa expressão no Instagram ou ao se deparar com paginas focadas em dores de cotovelo e fotos do Justin Bieber. Creio que 99,187 % dos brasileiros que usam "Oh My Gosh" acreditam que a troca do God por Gosh tem como objetivo apenas ser mais legal, ou parecer algum tipo de sotaque britânico ou algo do tipo, por conta do sufixo "sh", e okay amigo, sufixo tem conotação especifica na língua portuguesa o pode não se aplicar ao inglês, porem o conceito continua o mesmo e vale como exemplo. E para espanto seu que sempre usou a expressão, onde se fala inglês, usar um "Oh my gosh" significa quase apresentar uma carteirinha de "ola, eu sou crente", sim meu amigo internetico, a maioria dos casos consiste em crentes querendo poupar seu lugar no céu, e se isso não faz muito sentido, aqui vai uma explicação:

 Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êxodo 20:7)

Aposto que conhece essa famosa passagem da bíblia, e a explicação fica simples quando você lê, e significa exatamente isso, como eles tem medo de ficar falando Deus demais e acabar sendo entregues ao Capiroto, substituem o God por Gosh, porque ai não tem problema nenhum, um jeito simples de burlar a lei divina.

Nope

O contrario de "yep", e eu acho que todo mundo sabe que yep = sim e nope = não , porem, infinitos adolescentes tentando se incluir em círculos sociais usando palavras maneiras cismam em esquecer do coitado do E. Muita gente pode se f#uder em habituais conversas pelas gringas ai, dependendo do contexto "nop" pode significar um sim, se você conversa com um alguém que trabalha com maquinas eu esta a fazer alguma tarefa, ou vamos supor, você mesmo esta trabalhando e você se esquece do E, bom, "nop" pode ser interpretado como a abreviatura de NO OPERATION, um termo técnico. Mas tem algo pior, "nop" também pode significar "no problem", sem problemas, numa tradução livre e direta. Logo tu imagina que você no espirito BR acredita que nop = não, e um cara te pergunta "hey, temos uma leva de 3 prisioneiros africanos que não usam roupas com uma tara por brasileiros, eles podem ficar na sua casa um mês?", e você na ingenuidade manda um "sem problemas!", cuidado, seus orifícios não seriam perdoados.

Fique ligado no próximo texto do gênero, teremos também edições em francês, alemão e russo!

O que são blockbusters e qual sua importância?


Muitos devem pensar: "Por quê tocar num assunto tão batido desses?". E eu lhes digo: não é batido, pelo contrário. Os blockbusters, os filmes ultra-badalados, sempre estão se reinventando, por incrível que pareça, e sempre nos mostrando a real situação do cinema no momento. Mas antes de me aprofundar no assunto, primeiro, uma pequena introdução aos arrasa-quarteirões: segundo a maioria, tudo começou lá na década de 80, com George Lucas e seu "Star Wars : Episode IV". O longa estourou no Universo inteiro e nem é necessário comentar das sequências e spin-offs, não é? Tudo gerando lucro pra quem? Lucasfilm. Mas até aí, grande parte da história ainda era fazer filmes para os fãs e pela arte do cinemas. Até que chegamos aos anos 2000, onde isso quase acabou.
Por definição, blockbusters são : filmes caros, lucrativos, na maioria das vezes estrelado por nomes conhecidos. Geralmente, com tramas fracas e óbvias e a crítica cai encima. Exemplos? É só olhar o cara abaixo:
Michael Bay

Este ser humano é como um novo pai desse tipo de filme, depois de Lucas. E o quê prova isso são os seus robôs gigantes que lutam ao lado de adolescentes: "Transformers" é uma das franquias mais lucrativas ultimamente, e ao mesmo tempo, uma das piores. O segundo filme da franquia é... é aquilo lá, nem dá pra comentar. O terceiro deu uma melhorada, mas só nas explosões (marca registrada de Bay). E o quarto, que promete melhorar a trama, tá chegando aí. Vamos ver.
Citar o diretor foi uma forma de mostrar como blockbusters tendem a ser fracos. Mas obviamente, nem todos são assim. Quando há um grande comprometimento dos produtores e realizadores de um filme, o resultado - quase - sempre é positivo. "Os Vingadores", "O Senhor dos Anéis", "Círculo de Fogo"... Entre muitos outros.
E, é claro, tem os floopados (aqueles que apesar do comprometimento, ninguém dá a mínima e a bilheteria é mínima). Um grande exemplo disso é "John Carter - Entre Dois Mundos" : o filme é um prato cheio pra quem gosta de aventura, fantasia e muita ação, e a bilheteria nem cobriu a produção do filme. Com "Cavaleiro Solitário" também foi assim e, ano que vem, provavelmente "Robocop" será o esquecido da vez.
Meus pêsames ao Padilha.

Mas, no título eu falo da importância dos arrasa-quarteirões... E qual seria ela? Claro, levar as pessoas aos cinemas. O grande público nem sempre procura filmes bons. A grande maioria nem sabe distinguir um filme tecnicamente bom de um ruim, e não as julgo. Eu não sei qual a melhor sinfonia de Mozart, por exemplo. O quê quero dizer é que o filme é bom pra cada um. Quem gosta de explosões gosta de Transformers. Quem gosta de explosão só que com um pouco mais de assunto pra se prestar atenção gosta de Círculo de Fogo. O importante é que os filmes, mesmo ruins, continuam levando o povo pro cinema.

sábado, 16 de novembro de 2013

Jogos Vorazes : Em Chamas

Isso sim é um upgrade.

Assisti à "Jogos Vorazes" por pura curiosidade. O povo tava sempre comentando, fãs sempre surgindo (e enchendo) e, claro, tinha aquele elenco : a Mística, Jesus, o Lenny Kravitiz e o jovenzinho de "Ponte para Terabítia". Quando o filme terminou, pensei "é isso que todos estão venerando?", pois o filme não tinha muitas qualidades. Decidi, então, ler o livro e acabou que a leitura é tão maçante quanto. O quê eu fiz? Não terminei a trilogia de Suzanne Collins e decidi esperar pelos próximos filmes.
Eis que "Em Chamas" chegou e eu só posso dizer uma coisa: não deveria mesmo ter lido os livros. E isso é um elogio, porquê a surpresa que eu tive, o sorriso que eu abri, e OS APLAUSOS que dei ao fim do filme não seriam os mesmos se a história já fosse minha conhecida. (Tá bem, pula a infantilidade dos aplausos).
Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence, a Mística), depois de vencer a 74ª edição anual dos Jogos Vorazes junto de Peeta Mellark (Josh Hutcherson, o jovenzinho de "Ponte para Terabítia), se tornou símbolo de esperança para a população de Panem. Esperança, pois foi ela que, como uma deles, burlou o sistema, provando que este pode sim ser quebrado. Logo, uma rebelião está prestes a estourar no colo do Presidente Snow (Donald Sutherland). As críticas à sociedade estão muito mais escancaradas e isso é o ponto forte na trama, um dos upgrades em relação ao primeiro longa. Se lançado em julho no Brasil, daria um pouco mais de problemas e traria mais pessoas "pras ruas". Quando Stephen King ridicularizou as críticas sobre pão-e-circo e tudo mais, ele foi até correto. É tudo sobre isso na trama, e várias outras produções levam isso à sério, portanto chamar de batido tá certo. Mas, na medida do possível, até que aqui é bem diferente.

Outro upgrade é óbvio. A bufunfa. Mais especificamente, o dobro do antecessor. E isso ecoa nos efeitos, na fotografia e até na trilha sonora.
Mas não estamos na Capital e nem tudo é um mar de rosas. As atuações em certos momentos dão até raiva de tão caricatas. Elizabeth Banks que o diga. E até Lawrence, bem no comecinho do filme, me faz duvidar de seu título de ganhadora do Oscar. Os atores estão com seus personagens muito melhores, mas fica aí. A que foge da regra é Jena Malone e sua Johana. Tirando ela, parece que todo mundo tá ali pra usar roupa colada (e ressaltar suas comissões traseiras, né Josh) e reprisar seus papéis, sem acréscimo.
Assim como não dá pra acreditar que o filme já acabou, não dá pra me prolongar demais. Só vou roubar uma frase de um produtor sobre um filme muito esperado: "até o fã mais cético, até quem duvida de tudo isso vai amar no final".

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Filmes que não fizeram muito sucesso, mas você deveria assistir #7

Entrevista com Hitman


Um filme cujo o titulo me da calafrios por achar que existe uma falta de concordância, e talvez o pior filme que você vera na nossa lista dos que deveriam ser assistidos. Realmente nada tira da minha cabeça que o titulo deveria ser traduzido como "Entrevista com um Hitman", mas isso não vem ao caso.
 O cinema inglês nos surpreende mais uma vez (não tanto quanto o francês), e Luke Goss também, o ator completamente desconhecido que tem em sua filmografia super sucessos aclamados pela critica como Corrida Mortal 2 e 3, Hellboy 2 - O Exercito Dourado e Tekken chega em mais um filme, mas dessa vez, impressionando para um lado bom, talvez.
 Entrevista com Hitman parece ser o tipo de filme que teve 300 dólares de investimento, prova disso se mostra no papel do diretor Perry Bhandal, que alem de diretor foi produtor, roteirista, editor e câmera no filme! Sim, alem de ser o único filme com registro na sua carreira, e o filme teve tanto investimento em divulgação e exibição, que nem tem registro de qual dia estreou. Eu mesmo só consegui ver o filme e com legendas em português, de Portugal! Esse diretor "não merece apenas Palmas, merece o Tocantins inteiro!".............................................. piada fail, eu sei.
 A trama do filme tem um pretexto quase que plagiado de "Entrevista Com o Vampiro", o principio parte do mesmo ponto, o personagem de nome no titulo dando uma entrevista contando sua vida. O Hitman, e antes que confundam ele não tem ligação nenhuma com o "Agente 47", o termo se refere a um assassino, qualquer assassino de aluguel pode ser chamado de Hitman, mas isso fica muito mais legal se você for Russo ou Paranaense. Voltando a trama, no filme Viktor conta sua historia diante da câmera, e uma historia um tanto difícil de se acreditar de tao maluca e complexa. Com direito a criança executando bandido e outras crianças num tiroteio, armas malucas e lutas rápidas destruidoras de paredes. O filme mostra um roteiro complexo mas fácil de entender, cheio de traições e missões que resultaram em acontecimentos aparentemente casuais mas marcados para acontecer, o que gera um "mindblow" na hora da descoberta, o filme pode ser definido no gênero "maluco", no desenrolar da trama acontecem varias reviravoltas impossíveis ate mesmo com relação a namorada dele de forma impossível, não vou nem citar para que procurem assistir o filme, vale a pena conferir, e ate ao senhor que entrevista ele, do nada acontecem massacres repentinos no filme e logo se substituem os personagens, e não se poupa nem o próprio Hitman.
 Lendo meus argumentos você pensaria logo que o filme deve ser péssimo, mas não, Entrevista com Hitman consegue ser ótimo para um filme com 10 pessoas na equipe total e 15 figurantes, o "ProDirEdiCanTerista" esta de parabéns, a historia consegue salvar o filme, que não conta la com as melhores atuações, o elenco se baseia do Hitman e mafiosos, e esses não exigem muito talento, basta saber fingir que gosta de charutos e entende de cartas de baralho. O filme funciona perfeitamente e cada cena deixa nítido que o diretor poderia ter filmado tais cenas com seu celular, não com relação a qualidade mas sim a simplicidade. Toda a equipe esta de parabéns, o filme por mais simples e ruim que seja ainda tem lugar no meu TOP 1007 filmes, e digo que foi ruim porque com melhor investimento poderia ser BlockBuster (exagero? não sei, pode ser). E apesar de ótimo, por sorte não terá um 2, esse filme tem o padrão que você não quer numa continuação, pois a historia se desenvolveu  e terminou bem ali, e não precisa de enrolações que querem apenas o lucro. Procurem pelo filme, acho que em cinco anos ele já vai ter sido esquecido, então sua chance chegou, ele foi lançado em  Blu-Ray, apesar de você não conseguir achar em território Tupi Guarani. Agora fico a espera de algo parecido nos cinemas, e de novos trabalhos do diretor. Confira um pouco da ação maluca do filme:


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Thor : O Mundo Sombrio

Quem mandou brigar?


A produção de "Thor : O Mundo Sombrio" foi marcada pelo desentendimento entre Kevin Feige, produtor do filme e presidente da Marvel Studios, e Alan Taylor, o diretor. Suas ideias não batiam e farpas foram trocadas até publicamente. Acabou que Taylor decidiu seguir algumas especificações e o resultado foi uma edição corrida, já que cenas foram refilmadas, tomadas redesenhadas e certos pontos da trama modificados. O quê tornou a aventura do Deus do Trovão uma cocha de retalhos. Se isso atrapalha o entretenimento? Um pouco.
Há 5 mil anos, Malekieth (Christopher Eccleston) , o comandante dos elfos negros, foi derrotado, assim como sua raça. Mas, o quê os asgardianos não esperavam é que estivessem vivos. E agora eles acordaram de seu sono profundo e querem cumprir a promessa que fizeram : destruir este Universo lançando-o nas trevas. Coincidentemente, Jane Foster (Natalie Portman) encontra a única arma que poderia ser usada nesse plano, que coincidentemente, só pode ser realizado agora, que coincidentemente é o momento da alinhamento dos planetas. Percebeu quantas coincidências? O filme se move delas. Uma vai formando a outra. Mas isso não chega a atrapalhar muito o envolvimento com a história, já que os personagens e as atuações são muito bons.

Loki, interpretado magistralmente por Tom Hiddleston, tem o brilho do filme. É difícil achar um vilão pra se amar, mas o Deus da Trapaça é mais amável que seu meio-irmão, Thor (Chris Hemsworth). Como Loki não é um personagem dedicado à ação, todos os melhores diálogos ficam com ele. Um é tão bom, que tenho certeza que vai esboçar um grande sorriso. Assim como os Nove Reinos, outros personagens também têm destaque, como Lady Sif, Frigga - mãe de Thor - e Darcy ( <3 ).
De certo modo, "O Mundo Sombrio" marca realmente o início da Fase 2 da Marvel nos cinemas, já que "Homem de Ferro 3" é quase num universo paralelo. Thor tem o nome, Loki o brilho. E o quê acaba com tudo é o fato de tudo ser remendado. O filme é bem construído, mas pessimamente montado. Tirando isso, é tudo ótimo e vale a pena pelo menos pelas risadas e pelo visual.
Só espero que não hajam mais brigas... :/

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gravidade

Faça um favor à você mesmo e assista quantas vezes puder.


A publicidade de "Gravidade", do diretor Alfonso Cuarón, se fez basicamente de famosos elogiando-o. Está na lista dos melhores filmes de 2013 de Quentin Tarantino (ao lado de "É o Fim") e absolutamente todo mundo tem falado de quão surpreendente ele é. Para James Cameron, o visual do longa é melhor do que o de "Avatar" e Neil deGrasse Tyson chegou  dizer que a realidade ali - provou que tudo no filme pode acontecer - é um dos pontos diferenciais de tudo. E eis que chegou a minha humilde vez de dizer o quê diabos penso do filme e a única coisa que posso falar é : saí do cinema com as pernas bambas. E não estou brincando.
Ryan Stone (vivida de forma majestosa pela lindíssima Sandra Bullock) é uma doutora que, pela primeira vez, vai ao espaço. À contraponto, Matthew Kowalsky (o canastrão do George Clooney) está em sua última missão. Risada pra cá, risada pra lá, todo mundo feliz e alucinado com a beleza do espaço até que, de absoluta surpresa, destroços de um satélite os atingem à centenas de quilômetros por hora. Ryan está a deriva no espaço. E se você sabe qualquer coisa sobre como realmente é o espaço, aposto que deve saber o quão agoniante é a ideia de se ficar sozinho, à milhas e milhas de distância de qualquer um, com o oxigênio contado e apenas os seus pensamentos como companhia enquanto gira infinitamente no Universo. E também aposto que você não quer isso. Nem Ryan.
Poderia dizer que "Gravidade" é um suspense psicológico sobre sobrevivência, pois isso encaixaria perfeitamente. Mas, acima de tudo, consigo enxerga-lo como um drama. Um dos bons. E não só pelos momentos emocionantes, mas pelo fato de nos enxergarmos na história e vermos o quão importante é apenas poder pisar no chão (depois do filme, chegar em casa e deitar na cama chega a ser aliviante). Nós temos a visão da Dra. Ryan Stone (às vezes, literalmente) e ela tem a nossa - por ser sua primeira vez no espaço, ainda é inexperiente, como todos nós seríamos. Além de ser um filme que consegue transparecer calma (a Terra vista de cima é extremamente bonita) e ação desenfreada.

Sobre o visual, não preciso falar muita coisa. Oscar ,na certa, de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Fotografia e Melhor Montagem. Usando muitíssimos planos sequência, onde não há cortes e a câmera vai seguindo à todos, a história chega a ser melhor contada. O primeiro corte ocorre, mais ou menos, aos 15 minutos de filme para se ter ideia. Se não for depois. E em alguns momentos eles são tão raros que, quando um aparece, já se espera alguma coisa importante vindo por aí. E mesmo que essas coisas demorem, elas vêm. E quando a parte da ação chega, se segure na cadeira. Sério, se segure, porquê é o melhor 3D que já tive a oportunidade de ver (isso porquê fui num terrível cinema). Imagina em iMAX?
As únicas coisas que me incomodaram foram a trilha sonora em alguns momentos - o quê não tira em nada a qualidade imensa dela - e o fato de, em poucos momentos, as coisas parecerem meio exageradas pro lado da Dra.. Mas nada deixa o filme pior. Pelo contrário, ressalta as outras qualidades do filme. Que são muitas. Pode parecer que estou no calor da emoção, e estou, mas "Gravidade" é um clássico. E eu estou muito orgulhoso de mim mesmo de ter visto o melhor filme de ficção científica que minha geração terá a oportunidade de assistir nos cinemas.

domingo, 13 de outubro de 2013

É o Fim

Agora eu entendo o Quentin Tarantino.


"É o Fim" parece daqueles filmes que deveriam ir direto pra home video (DVD, Blu-Ray), ou então serem baixados da internet para se ver numa noite com os amigos, quando não se tem mais nada para fazer. Todavia, porém e entretanto, o longa dirigido por Seth Rogen e Evan Goldberg foge às aparências, sendo - em minha humilde opinião - uma das melhores comédias em muitos anos. Super despretensiosa e ao mesmo tempo super preocupada em alguns aspectos, pode até dividir opiniões, mas não há como negar que a diversão é garantida pra - quase - todos.
Jay Baruchel está de volta à Los Angeles para reencontrar seu amigo Seth Rogen, e fumar umas maconhas. Então, um se lembra da festa que James Franco está dando para inaugurar a nova casa e lá vão eles fumar mais ainda. A festa é quase um "Retiro dos Artistas", só que com gente mais nova : Emma Watson, Michael Cera (ótimo), Aziz Ansari, Kevin Hart, Rihanna... Tudo na mais perfeita paz, até que o fim do mundo começa e apenas 6 pessoas restam na "fortaleza": Franco, Baruchel, Rogen, Danny McBride, Jonah Hill e Craig Robinson. E é aí que a história realmente começa. Como sobreviver ao fim do mundo? Quanto mais engraçado melhor.

Ao optar por fazer com que os atores representassem a eles mesmos, o filme já se marca como uma grandiosa e milionária piada interna. Eles zoam os filmes um do outro, os boatos que marcaram suas carreiras, se um é mais ou menos conhecido, sexualidade, atuações ruins ou boas... Por exemplo, numa cena - uma das melhores - Franco e Rogen encenam uma sequência de "Segurando as Pontas". Em outra, Hill é zoado por estar fazendo mais filmes dramáticos do quê comédias. O quê quero dizer é : se você não sabe nada sobre esses caras e os filmes que eles fizeram, NÃO VÁ AO CINEMA, ou vai fazer como várias pessoas fizeram na sessão em que fui : se levantar e ir embora. Metade das piadas são referências à outros filmes e aos próprios autores. Danny McBride geralmente faz o cara nojento e advinha quem é o "vilão" da história? Não só essas coisas, mas também parte do pensamento americano ("Canadá hahahahaha"). Se não manja dessas coisas, não vá.

No fim, no que o filme se propõe a mostrar, é ótimo e dá pena saber que logo este não terá uma continuação. E quando Tarantino disse que "É o Fim" o divertiu tanto a ponto de pô-lo no seu top 10 dos melhores filmes do ano, ele não falou a toa. É ótimo, incrível, e posso passar a noite elogiando o filme. Só tem um problema : às vezes assusta de verdade. E cara, isso não é legal.

sábado, 12 de outubro de 2013

Feliz dia das crianças!

Neném, bebê, pequerrucho, fioto da mamãe... Todos já fomos crianças um dia. E todo dia 12 de outubro ficávamos esperando nossos pais aparecerem com algum presente. Bom, crescemos e não ganhamos mais nada. Porém, hoje, faremos um pequeno especial cheio de nostalgia. Sem delongas, apenas coisas que marcaram desde os nascidos em 1980, até os nascidos em 2000!
Mamilos polêmicos!


"Pequenos Guerreiros", 1998

Precisa de legenda?

Get over here!!!

Ouviu a musiquinha?


Sinto cheiro de "Sessão da Tarde"
Simplesmente amo essa foto.

Até o ET ganhou beijinho e eu na seca.


GO GO POWER RANGERS!!! PANANANANAN!

domingo, 29 de setembro de 2013

Elysium

O filme do Wagner Moura e do Sharlto Copley, com a participação do Matt Damon.

                   

Depois do estrondoso "Distrito 9", Neil Blomkamp estreia de verdade em Hollywood, sendo em muitos momentos carregado nas costas pela escolha ótima do elenco secundário, que tira o brilho do protagonista falho e das cenas de ação muitas vezes mal encaixadas e que deixam de lado o enredo, este sim, ótimo. "Elysium" é um filme de ação comum, desses que lançam todo o ano, mas com uma história mais elaborada, dando espaço para atuações muito, mas muito boas. E as melhores delas não são de nenhum americano.

Max (Matt Damon), um ex-delinquente que tenta se redimir na vida trabalhando honestamente, sofre um grande acidente em sua fábrica. A partir desse momento, restam-lhe poucos dias de vida. Sua única salvação é ir para o paraíso fabricado, a base estelar na órbita da Terra, Elysium, onde não se adoece, é quase impossível que se morra e toda e qualquer enfermidade pode ser curada. Mas ele é pobre, e só os ricos podem estar nos céus. Começa aí uma jornada, que critica a sociedade de todo o mundo, onde as desigualdades são extremamente grandes. Não só isso, como a superpopulação, o desgaste dos recursos da Terra, a falta de organização justa no ambiente de trabalho... O quê deixa o roteiro bem diferente do quê vemos hoje em dia por aí, e relembra algumas críticas em "Distrito 9". Porém, o quê o antecessor não tinha - pelo menos não aos montes - eram as cenas de ação, que quebram o ritmo da história que ia tão bem. Como se, para se provar como um filme para a grande massa, ele precisasse ter essa quantidade de brigas, perseguições, tiroteios e tudo mais. Assim, o filme se consolida como definitivamente, um filme de ação pura, e em certas partes parece um filme - como um gosto de chamar - de ação para ação.

E quando a história parece sair do rumo, Wagner Moura e Sharlto Copley a trazem de volta a Terra (de certo modo, literalmente). O brasileiro, estreando em Hollywood, entrega uma belíssima atuação, tendo pulso firme, soltando a melhor piada do filme (lá no finalzinho) e ainda conquistando o público na parte do tempo em que aparece mais do que Damon consegue em todo o longa. O sotaque (cada um carrega o seu próprio) é forte de propósito, e até um português sai ali. Mas quem me conquistou, quem eu poderia passar o dia ouvindo, é o sul-africano Copley. Simplesmente o mais badass de tudo! Tanto que dá até pra torcer pra ele numa sequência (só em uma, ele é um cara malvado demais). Jodie Foster e Alice Braga tem papéis muito importantes, mas também muito pouco tempo de tela. Dá pra esquecer da americana em meados da trama, e da brasileira também (Alice, engraçadamente, é a única pessoa limpa da Terra inteira).

Outras coisas incomodam, mas muito pouco: a trilha sonora, que não sabe se vai se focar em temas "eletrônicos" ou "clássicos"; e também a famosa câmera na mão, que vira e mexe se foca direto no sol, deixando tudo extremamente branco no planeta. Mais até do quê em Elysium, onde tudo já é branco.
No fim, o novo longa-metragem de Blomkamp tenta ir pro lado "Vamos faturar" e esquece um pouco o lado "Peraí, isso aqui deveria fazer sentido pro cara". Se o filme é bom? Sim, ele é. Mas além de não cumprir qualquer expectativa criada por Distrito, não cumpre as próprias. É um filme de ação que por sinal lembra muito "Robocop". Só. Com um vilão muito fodão e o Wagner Moura falando palavrão.

sábado, 28 de setembro de 2013

Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D.

Piadas, tédio, e a boa e velha violência amenizada da Marvel.


Se tem algo que com certeza se mostrou uma verdade no primeiro episodio da serie, foi o nome. O foco da serie é completamente os agentes, e mesmo se situando no mesmo mundo dos vingadores, o enredo se mostra realmente nem ai para a existência deles.
 Uma das grandes vantagens para os fãs, e desvantagens para o publico comum, é que a serie se situa justamente no universo Marvel, e você precisa ter assistido todos os filmes desde o primeiro Homem de Ferro ate o terceiro para ter uma experiencia completa, o primeiro episodio já começa dando extrema importância ao Extremis, que só veio aparecer no Homem de Ferro 3, e a serie não da uma explicação sobre o que é ele. E de fato, acredito que essa ligação com o mundo, sem citar os heróis  atrapalha muito, em um episodio você vê coisas ligadas a todos os filmes do Homem de Ferro e ate ao Incrível Hulk, é quase um compilado de Easter Egg's que não te da vontade de acompanhar o que vai vir, pois todos são referencias a coisas que já aconteceram, a serie já deu a entender que faz parte do mundo Marvel no primeiro minuto literalmente, com um garotinho olhando para uma vitrine com bonecos dos vingadores, não precisava de a cada 10 segundos citar algum equipamento ou cena de algum filme. Alias a serie levou o equipamento da S.H.I.E.L.D. a outro patamar, com direito a bandeja de garçom/raio x de parede no melhor estilo 007.
 Em contra partida a bagunça que a serie se mostra, se você se focar no principal, no grupo de agentes a procura de "heróis" que ainda não foram classificados. O principio básico da serie aliado a bela e clara imagem que o formato live-action nos da, permite que a serie seja simples visualmente, e isso ajudou neste primeiro episodio, porque ele não teve exatamente o "action" que era esperado em um trabalho da Marvel, e os efeitos foram típicos de live-action, que conseguem ser melhores que os de grandes series, você percebe nitidamente a falta de realidade das cenas, mas de algum jeito, aquilo ainda consegue ser muito legal. Na maior parte do tempo parece que a S.H.I.E.L.D. é a malvada da historia, mas logo ela se mostra com as boas acoes de sempre, e Mike, um dos focos da trama, tem um personagem profundo, que não tem chance de mostrar do que é capaz, enquanto precisa sustentar um filho.
 Em minha opinião a parte mais desnecessária e que atrapalhou a serie foi o agente Coulson, um personagem importante, mas a Marvel escolheu logo o coitado para ser o personagem cômico da historia, as primeiras três falas dele foram piadas, e nas outras ou ele estava rindo, ou olhando para alguma coisa que sugere uma piada implícita. O personagem não passa o ar de agente do governo que trabalha protegendo o pais, a cara risonha dele não ajuda(vide imagem a direita) ele consegue dar risada ate quando um homem quer matar ele e esta prestes a explodir pelo Extremis.
 No geral a serie  tem potencial, ainda não provou que vale a pena ser assistida, mas vale a pena conferir o próximo episodio e saber o rumo das historias, e saber se a bagunça foi apenas empolgação de estreia, o que é bem possível  A serie provavelmente vai ser sucesso, e ser importante na linha do tempo Marvel, e realmente, se essa serie vier a fazer sucesso entre os brasileiros, vai ter sido gracas a sites e redes sociais, porque o trabalho de divulgação do canal Sony Brasil foi um lixo, se é que existiu. O canal teve a coragem de cercar o episodio com produções próprias, brasileiras, e muito fracas, assim que acabou o episodio começou uma especie de sitcom sem recursos. A Warner por exemplo, poderia fazer um trabalho melhor, e não apenas ela. Reclamações sobre o canal a parte, esperamos os próximos episódios, e que a serie seja compatível com a Marvel, que esta trabalhando muito pra criar conteúdo em mais uma mídia, a TV.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cinema + Vídeo-Games?! A Lucasfilm quer assim.

Só uma dica sobre a notícia: isso aí não vai mais existir. Never!

Em uma apresentação ao BAFTA (algo como a organização do cinema no Reino Unido), a produtora de filmes Lucasfilm propôs uma coisa no mínimo interessante:
"O quê poderia sair da junção de cinema e games?"
Todos já viram o que podemos fazer nos filmes, e acho que a maioria das pessoas vai concordar que a indústria do videogame está alcançando o cinema bem rápido, especialmente na nova geração de consoles. Tenho certeza de que dentro da próxima década veremos uma convergência em termos da capacidade dos efeitos visuais tradicionais — fazendo fogo, criaturas e ambientes mais realistas — mas trabalhando de forma completamente interativa. Nós acreditamos que os gráficos serão tão realistas em tempo real que, na próxima década, vamos começar a poder tirar o “pós” de “pós-produção”, onde você vai deixar um set e a cena estará praticamente completa.Se você combinar videogames com as técnicas do cinema, você pode começar a ter essas experiências realmente profundas. Ser capaz de animar, editar e compor em tempo real vai mudar a forma como trabalhamos e realmente trazer de volta a experiência criativa nos efeitos visuais.
Esse foi o comentário de Kim Libreri sobre a ideia que é uma nova etapa no sistema de captação de movimentos. O prometido é o seguinte:
Um ator qualquer usará a velha roupa cheia de sensores, e também terá acoplado aos ombros um suporte com uma câmera + Kinect que captará todos os seus movimentos faciais. No set, não haverá nada além do ator, os cinegrafistas, o diretor e um tablet. Tudo o quê for filmado irá para o aparelho, onde o diretor irá simplesmente escolher como aquilo irá para a tela. Depois disso, põe-se a trilha sonora e está pronto. Pode lançar aos cinemas. SEM PÓS-PRODUÇÃO!
Para não me acabar em explicações, segue-se o vídeo (impressionante) da apresentação:
O vídeo mostra como o jogo "Star Wars 1313" estava sendo produzido, mas segundo a produtora, a mesma ideia será usada nos cinemas. Resta saber se "Star Wars Episode VII" a usará.
É ou não é foda? O futuro do cinemas está chegando. E os jogos estão nele.

sábado, 21 de setembro de 2013

O porquê da saga Crepúsculo ser tão importante.


Em primeiro lugar, essa postagem foi criada com o intuito de acabar com as reclamações de certos fãs de outras sagas ou apenas cinéfilos impassíveis de ouvir opiniões que fujam de sua zona de conforto. Pois eu quero é fugir da zona de conforto mesmo falando sobre uma das sagas literárias e cinematográficas mais injustiçadas de todos os tempos : a famosa, e para alguns dispensável, saga "Crepúsculo". Portanto, me refiro agora aos adolescentes (ou não) fãs de outras sagas:
Ela não é dispensável. Nem um pouco. Aliás, foi muito importante para vocês.
Todo os anos, chegam aos cinemas várias adaptações de obras literárias dedicadas ao público jovem. "Antigamente", era mais condizente adaptar obras de cunho mais "adulto" (Stephen King, Ian Flemming, J.R.R. Tolkien) aos cinemas. Mas, obviamente, os jovens nunca ficaram desamparados. Porém, nunca houve uma grandiosa série apenas para eles. Até que chegou.... Não, não foi "Crepúsculo" - ainda-, foi "Harry Potter". Baseados nos livros escritos por J.K. Rowling, os filmes fizeram mais de 2 bilhões de bilheteria no mundo inteiro se somados e ultrapassaram a barreira "infanto-juvenil", sendo admirado por várias classes de cinéfilos, dada a qualidade dos filmes.
Uma observação: os fãs mais ardorosos da saga Harry Potter adoram dizer que os filmes são as melhores adaptações de obras fantásticas de todos os tempos, mas deveriam saber que não é assim. A saga que deveria - estatisticamente - levar este nome é "Senhor dos Anéis", digo, a trilogia dirigida por Peter Jackson. Os filmes, juntos, receberam quase 20 Oscar e, eles sim, são adaptações dignas da obra de Tolkien, já que, se algo era deixado de fora, algo dos manuscritos do autor era botado no lugar. Além do quê, Jackson é fã declaradíssimo do autor, e não faria pouco caso de uma obra tão querida assim. Outra coisa é que J.K. Rowling é fã assumida do autor e já disse que muito de seus livros, vieram dele. E apesar de ter vindo antes de Harry Potter, no que eu me proponho a dizer no post, "LotR" não deveria ser nem citada.

Mas até agora eu só falei de outras sagas, e não a de Stephenie Meyer. Pois bem, lá vamos nós.
O primeiro livro - que dá nome à tudo - foi lançado em 2005 e não fez muito alarde na época. Era só mais um desses livros que em um certo momento estouram e logo logo são esquecidos (como "A Culpa é das Estrelas", que hoje está no auge). Mas como uma sequência saiu em dois tempos, alguns olhares começaram a ser atraídos, até que, um filme foi anunciado. Orçamento baixíssimo, uma diretora estreante e nomes pouco conhecidos (a não ser, é claro, Kristen Stewart e Billy Burke) poderiam fazer de "Crepúsculo" uma negação nos cinemas em 2008. Mas não foi. O filme fez um incrível sucesso, conquistando milhões de fãs e dando à sequência quase o dobro de orçamento. Aí sim, tudo começou de verdade.
Os fãs adolescentes foram responsáveis pela total explosão da saga, fazendo com que os chefões de outras empresas pensassem : "Se isso deu dinheiro, vamos repetir a dose e faturar também". Obras literárias praticamente iguais foram sendo lançadas aos montes e filmes foram sendo baseados nelas. Existem filmes hoje nos cinemas que NUNCA seriam feitos, não fosse "Crepúsculo":
"Percy Jackson", "Jogos Vorazes", "16 Luas", "Instrumentos Mortais", "Eu sou o número 4" e "Divergente" são exemplos disso. Se são melhores ou piores, não vem ao caso. Olhando para o lado de adaptação, os roteiristas foram muito bons ('PJ', por exemplo, tem adaptações ruins).
Team Edward ou team Jacob? A rixa entre os dois galãs foi um dos pontos altos dos filmes.

Se a Saga Crepúsculo é boa ou não, também não vem ao caso. O importante é saber que, graças a ela, Hollywood tem arrecadado muito com filmes dedicados aos jovens, e que se você é fã de qualquer saga citada acima, dê aleluia àquela "twilighter" do seu Facebook que você detesta. :D
E apenas mais uma coisa, àqueles que não pularam o texto todo apenas para reclamar em comentários, eu não sou fã da saga. São alguns dos piores filmes que já vi e nem consegui de terminar um livro sequer, pela narrativa extremamente ruim. Mas, fazer o quê? Vai ser lembrada por muito tempo, mesmo você querendo ou não. Talvez o "forever" signifique alguma coisa.
(Caso isso daqui dê muito bafafá, outros posts dedicados à saga serão feitos.)